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Ações para a conservação do Tolypeutes tricinctus

A realização da Copa do Mundo de Futebol em junho deste ano no Brasil representou uma oportunidade ímpar para a divulgação de temas importantes também da área ambiental. Com este propósito a Associação Caatinga propôs em 2012 o Tolypeutes tricinctus para mascote da Copa 2014 por se tratar de espécie exclusivamente brasileira, muito ameaçada, pouco conhecida e insuficientemente estudada. Além disso, a capacidade de fechar-se em bola o tornou quase que predestinado para representar a extraordinária fauna do país sede deste evento esportivo mundial.

Com a escolha do tatu-bola que vive predominantemente na Caatinga — florestas tropicais secas do Brasil, a Associação Caatinga em parceria com o Grupo de Especialistas em Tamanduás, Preguiças e Tatus da IUCN/SSC e da The Nature Conservancy elaborou o projeto de conservação do tatu-bola com o objetivo de reduzir significativamente o risco de extinção da espécie na próxima década. Sendo mascote da Copa influenciou positivamente a agenda do governo brasileiro e fez com que o Ministério do Meio Ambiente priorizasse a conservação desta espécie.

Sob a coordenação do ICMBio e com o apoio da Associação Caatinga e o Grupo de Especialistas e a participação de 30 pesquisadores e ambientalistas foi elaborado em maio de 2014 o Plano de Ação para a Conservação do Tatu-bola (PAN Tatu-bola). Baseado no projeto de conservação do tatu-bola o plano pretende nos próximos 5 anos, reduzir o risco de extinção do T. tricinctus e buscará ampliar significativamente a base de conhecimento sobre o Tolypeutes matacus para avaliar adequadamente o seu estado de conservação. O plano é composto por 38 ações estratégicas agrupadas nos seguintes seis objetivos: atualizar as áreas de ocorrência das espécies (T. tricinctus e T. matacus) e avaliar as principais ameaças ao longo de suas distribuições geográficas; mobilizar as comunidades locais, em áreas de ocorrência de T. tricinctus, bem como a sociedade em geral, sobre a importância da proteção da espécie na Caatinga e no Cerrado; ampliar o conhecimento sobre a biologia e ecologia (dinâmica populacional, variabilidade genética e vulnerabilidade às alterações antrópicas) para o direcionamento de estratégias de conservação dos tatus-bola (T. tricinctus e T. matacus); ampliar, qualificar e integrar a fiscalização para coibir a caça do tatu-bola (T. tricinctus); reduzir a taxa de perda de hábitat de T. tricinctus nos próximos cinco anos; e promover a conectividade entre as populações de T. tricinctus nos próximos cinco anos.

O PAN Tatu-bola tem a coordenação geral do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade do Cerrado e Caatinga/ICMBio, a coordenação executiva da Associação Caatinga e conta com a supervisão da Coordenação-Geral de Manejo para Conservação da Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade/ICMBio. Atualmente está em curso articulação com o Ministério do Meio Ambiente com o intuito de assegurar recursos para a execução deste Plano.

PAN Tatu-bola (sumário executivo): < http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-plano-de-acao/pan-tatu-bola/sumario-tatu-bola-2014.pdf>

Save a life — leave tamanduas wild

The Association of Zoos and Aquariums (AZA) manages over 600 species (of all taxa) under what are known as Species Survival Programs (SSPs). They have, as a common goal, the intent to manage and conserve ex situ species populations through the cooperative efforts of participating institutions. SSPs may also contribute to field conservation efforts, species recovery, veterinary care for wildlife disease issues, establishment of assurance populations, as well as many other species-focused conservation initiatives. SSPs are overseen by Taxon Advisory Groups (TAGs), of which the Pangolin, Aardvark and Xenarthra TAG (PAX TAG) is one.

Working on behalf of the Southern Tamandua SSP, Jennifer Stoddard (the Southern Tamandua SSP's Education Advisor) and the Reid Park Zoo (her home institution) have produced a poster that addresses the serious issue of tamanduas in the pet trade. In the past decade, hundreds of tamanduas have been removed from the wild, imported into the U.S. as pets, and subsequently died in the hands of people who were ill-prepared to care for them.

The SSP has made this poster freely available to anyone who wishes to share or distribute it. Full-sized, high resolution versions of the poster (for printing purposes for example) are available in English, Spanish, and Portuguese, and can be downloaded from the recently initiated PAX TAG website, < http://www.paxtag.org>.

In the coming months we hope to be able to disseminate printed copies for distribution in range countries.

For additional information, please contact John Gramieri at <access@paxtag.org>.

The fourth International Day of the Sloth was Held on October 18

The International Day of the Sloth was declared in 2011 as a means of bringing the world of sloths and their habitat to the general public. Our efforts are meant to raise awareness of other living beings and the environment we share. It is important to learn about these special, cryptic and shy beings. There is a great deal that sloths can teach us — particularly pertaining to respect of others, and enjoying life. Nevertheless, we continue to contribute to their extinction.

The International Day of the Sloth is directed towards the general public that is sensitive to the environment and respectful with all forms of life. It aims to motivate people to contribute to the conservation of these charismatic mammals.

The initiators of the International Day of the Sloth, Sarita Kendall and Tinka Plese, decided to establish it as the third or fourth Saturday in October. It is important to make the International Day of the Sloth a worldwide event. We wish to raise awareness of their importance in the forests they call home.

This year marked the fourth annual celebration. It was observed on Saturday, 18 October. More than 10 institutions all over the world joined the festivities; some offered conferences and others organized educational workshops. As part of the event, Foundation AIUNAU published a book entitled “Sloths are not bears” (see announcement below).

Carry them in your heart, leave them in the wild!

For additional information, please visit < https://www.facebook.com/DiaInternacionaldel Perezoso?fref=ts>

Dia Mundial do Tamandua

O Dia Mundial do Tamandua é um evento anual para sensibilizar as pessoas sobre a importância de conservar os tamanduás e os desafios para a sobrevivência dessas espécies na natureza. Nesse sentido, organizações sem fins lucrativos, entidades oficiais, escolas, empresas e pessoas, que atuam com tamanduás, podem escrever para <aliancatamandua@gmail.com> e fazer parte da organização de algum evento local ou virtual.

Em 29 de novembro de 1961, um decreto cria um Parque Nacional para ajudar na conservação do bioma Cerrado, onde atualmente vivem duas espécies de Tamanduás: Myrmecophaga tridactyla e Tamandua tetradactyla. Em 2014, primeira edição do Tamandua Day, esse bioma já havia perdido mais de 50% da cobertura original. No Brasil, o Cerrado é menor apenas que a Amazônia em área total. Além dessas, temos mais duas espécies reconhecidas: Cyclopes didactylus e Tamandua mexicana.

Uma ameaça comum para as quatro espécies é a perda de hábitat. Assim, as ações para reforçar a importância de remanescentes naturais, sua proteção, bem como a recuperação de áreas degradadas são essenciais para conservação da natureza e da humanidade. 29 de novembro, Dia Mundial do Tamanduá é uma iniciativa do Instituto Jurumi e do Projeto Tamanduá, com apoio da IUCN/SSC Anteater, Sloth and Armadillo Specialist Group. Nesta primeira edição, mais de 30 organizações participaram ou apoiaram as ações.

Para maior informação visite o site < plataformatamandua.blogspot.com>.

Nuevo libro: Los perezosos no son osos

La Fundación AIUNAU lanzó este libro como una contribución al conocimiento de las especies de perezosos. Es un producto del convenio entre la entidad ambiental local del departamento de Córdoba, Colombia, la Corporación Autónoma Regional de los Valles del Sinú y del San Jorge (CVS) y AIUNAU.

Este libro fue escrito como parte de la estrategia de conservación de las especies de perezosos colombianos altamente amenazados por la deforestación y el tráfico ilegal.

Los perezosos no son osos hace llegar el mundo de los perezosos al alcance de todos, entendiendo la importancia de ellos en el Nuevo Mundo y en los ecosistemas naturales. Está escrito con un lenguaje sencillo, asequible para todo público incluyendo profesionales sin conocimientos sobre estas especies.

Para mayor información contactarse con <f.aiunau@gmail.com>.

Plese, T. 2014. Los perezosos no son osos. Fundación AIUNAU, CVS, Medellín, Colombia. 55 pp. ISBN 978-958-46-5143-3

Plan de acción para la conservación de los armadillos en los Llanos Orientales de Colombia

En los Llanos Orientales de Colombia, los armadillos están expuestos a diversas presiones y amenazas relacionadas con el avance de las actividades humanas. Es en este contexto que se desarrolló el Plan de acción para la conservación de los armadillos en los Llanos Orientales, en el marco del Programa de Conservación y Manejo de los Armadillos de los Llanos Orientales.

Este instrumento de manejo y de conservación tiene como objetivo garantizar la conservación a largo plazo de las poblaciones de las cinco especies de armadillos presentes en la Orinoquia colombiana. Constituye uno de los pocos ejercicios de planificación de la biodiversidad de manera conjunta entre dos corporaciones ambientales regionales, Cormacarena y Corporinoquia, teniendo un impacto de carácter regional para toda la Orinoquia colombiana. El Plan de acción integra también los esfuerzos del sector privado a través de la empresa ODL, ONGs como Fundación Omacha, universidades y la población en general. Incluye un análisis de las amenazas para el estado de conservación de los armadillos y establece siete líneas de acción, metas y actividades concretas a corto (2 años), mediano (5 años) y largo plazo (10 años).

Específicamente, pretende fomentar procesos de investigación y monitoreo; implementar medidas de manejo, uso y conservación; desarrollar medidas de manejo y disposición de armadillos recuperados; identificar y recuperar ecosistemas estratégicos; generar procesos integrales de educación ambiental y capacitación; desarrollar estrategias de comunicación a diferentes niveles, entre otros para establecer a los armadillos como animales emblemáticos de los Llanos Orientales; y fortalecer la legislación para el control y la mitigación de actividades extractivas y productivas que puedan afectar a los armadillos. Además, incluye una estrategia financiera y un portafolio de proyectos que puedan servir como carta de navegación para inversiones voluntarias o bajo el esquema de compensación por parte de empresas privadas.

Esta iniciativa hace parte del programa de conservación de armadillos de los Llanos Orientales bajo la alianza de Cormacarena, Corporinoquia, ODL, Bioparque Los Ocarros, Corpometa y Fundación Omacha.

Para mayor información comunicarse con Mariella Superina, E-mail <mariella@superina.ch> o Fernando Trujillo, E-mail <fernando@omacha.org>.

Superina, M., F. Trujillo, F. Mosquera, R. Combariza & C. A. Parra. 2014. Plan de acción para la conservación de los armadillos de los Llanos Orientales. Cormacarena, Corporinoquia, ODL, Fundación Omacha, Bogotá, Colombia. 96 pp. ISBN 978-958-8554-38-9

Se publicó un manual de rehabilitación de osos hormigueros de Colombia

El Manual de rehabilitación de hormigueros de Colombia es un documento de divulgación gratuita, desarrollado por la Fundación Cunaguaro en asocio con la compañía Geopark Colombia S.A.S. Fue editado por Cesar Rojano, Laura Miranda y Renzo Ávila. Este libro se ha diseñado para orientar a los profesionales latinoamericanos que día a día se ven enfrentados al manejo y rehabilitación de osos palmeros, meleros y serafines. Asimismo, se constituye como el primer documento sobre los Vermilingua en el país, resaltando la participación de médicos veterinarios, zootecnistas, biólogos, ecólogos e ingenieros de diferentes países como Colombia, Perú, Argentina, Brasil y Estados Unidos. El manual cuenta con información sobre legislación, ética, taxonomía, manejo, anestesia, nutrición, neonatología, clínica, patologías, cuarentena, medicinas alternativas, rehabilitación, hábitat, monitoreo, educación ambiental y conservación, entre otros temas.

Este documento cuenta con 155 páginas y estará disponible para su distribución libre en versiones digital e impresa. La intención de los editores es que este documento sea de acceso gratuito para todos los profesionales que trabajan con estas especies en cautiverio y vida silvestre, y mejore las condiciones de aquellos individuos de las diferentes especies de hormigueros que ingresan a los centros de rehabilitación en Colombia y Latinoamérica en general.

Para mayor información, favor contactarse con Cesar Rojano, E-mail: <c.rojanob@gmail.com> o con Laura Miranda, E-mail: <fundacioncunaguaro@gmail.com>.

Rojano, C., L. Miranda & R. Ávila (eds.). 2014. Manual de rehabilitación de hormigueros de Colombia. Fundación Cunaguaro, Geopark Colombia S.A.S., El Yopal, Colombia. 155 pp. ISBN 978-958-58720-0-4

Programa nacional para la conservación y uso sostenible de las especies del Superorden Xenarthra presentes en Colombia Plan de Acción 2014–2023

El Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible de Colombia, dando atención a aquellos recursos que se encuentran en peligro o sobre los cuales la comunidad ha establecido relaciones de uso y aprovechamiento, ve la necesidad de la elaboración de un instrumento de gestión para la conservación del Superorden Xenarthra en Colombia, puesto que las gestiones actuales no han sido suficientes para atender de manera focalizada problemáticas específicas de las diferentes especies de Xenarthra.

La necesidad de formular un Plan de acción y un Programa Nacional para la Conservación del Superorden Xenarthra para Colombia es imperativa y permitirá definir y adoptar medidas de conservación de las poblaciones naturales de especies silvestres amenazadas y aquellas sujetas al uso y/o aprovechamiento ilegal en Colombia. Para tal fin se realizó un taller-foro donde se reunieron representantes de diferentes instituciones, gubernamentales y no gubernamentales, instituciones académicas a nivel nacional, especialistas e investigadores. El foro decidió desarrollar un solo programa de conservación y el Plan de Acción para los tres grupos de Xenarthra presentes en Colombia.

El Plan de Acción permite la articulación de las actividades prioritarias regionales y nacionales en un período de tiempo definido. Las acciones propuestas en este plan enfatizan las actividades imperativas para el desarrollo de los próximos cinco años. Las condiciones futuras pueden llevar a que el plan actualice las estrategias de ejecución.

Para mayor información comunicarse con la Fundación AIUNAU, E-mail <f.aiunau@gmail.com>.

Colombia. Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible. 2014. Programa Nacional para la Conservación y Uso Sostenible de las especies del Súper Orden Xenarthra presentes en Colombia, Plan de Acción 2014–2023. Fundación AIUNAU, Ministerio de Ambiente y Desarrollo Sostenible, Bogotá, D.C., Colombia. 68 pp.

"News," Edentata 15(2014), 77-80, (1 December 2014). https://doi.org/10.5537/020.015.0106
Published: 1 December 2014
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