The Convention on Biological Diversity and the Nagoya Protocol on Access and Benefit-Sharing provide an international legal framework that aims to prevent misappropriation of the genetic resources of a country and ensure the fair and equitable sharing of benefits arising from their use. The legislation was negotiated at the behest of lower-income, biodiverse countries to ensure that benefits derived from research and development of genetic resources from within their jurisdictions were equitably returned and could thereby incentivize conservation and sustainable use of biodiversity. Despite good intentions, however, rapid adoption of access and benefit-sharing measures at the national level, often without participatory strategic planning, has hampered noncommercial, international collaborative genetic research with counterproductive consequences for biodiversity conservation and sustainable use. We outline how current implementation of the Convention of Biological Diversity and the Nagoya Protocol affect noncommercial research, such as that conducted in many disciplines in biology, including mammalogy. We use a case study from Brazil, an early adopter, to illustrate some current challenges and highlight downstream consequences for emerging pathogen research and public health. Most emerging pathogens colonize or jump to humans from nonhuman mammals, but noncommercial research in zoonotic diseases is complicated by potential commercial applications. Last, we identify proactive ways for the mammalogical community to engage with the Convention on Biological Diversity and the Nagoya Protocol, through sharing of nonmonetary benefits and working with local natural history collections. Leveraging international scientific societies to collectively communicate the needs of biodiversity science to policy makers will be critical to ensuring that appropriate accommodations are negotiated for noncommercial research.
El Convenio sobre la Diversidad Biológica y el Protocolo de Nagoya sobre Acceso y Distribución de Beneficios proporcionan un marco legal internacional que tiene como objetivo prevenir la apropiación indebida de los recursos genéticos de un país y promover la conservación de la biodiversidad asegurando una distribución justa y equitativa de los beneficios derivados de la utilización de estos recursos. El marco legal se negoció a instancias de países biodiversos y de bajos ingresos, para garantizar que los beneficios derivados de la investigación y el desarrollo a partir de los recursos genéticos por ellos provistos, se distribuyeran equitativamente y, por lo tanto, pudieran incentivar la conservación y el uso sostenible de la biodiversidad. Sin embargo, a pesar de las buenas intenciones, la rápida adopción de medidas de acceso y participación en los beneficios a nivel nacional, a menudo sin una planificación estratégica participativa, ha obstaculizado la investigación internacional sobre recursos genéticos de índole no commercial, con consecuencias contraproducentes para la conservación y el uso sostenible de la biodiversidad. Describimos cómo la implementación actual del Convenio sobre la Diversidad Biológica y el Protocolo de Nagoya afecta la investigación no comercial, tal como la que se lleva a cabo en muchas disciplinas de la biología, incluida la mastozoología. Usamos un estudio de caso de Brasil, uno de los primeros países en adoptar el régimen internacional de acceso y distribución de beneficios, para ilustrar algunos de los desafíos que el mismo supone para resaltar las consecuencias que el marco legal tiene para la investigación de patógenos emergentes y la salud pública, un ejemplo que resulta por demás relevante si consideramos que la mayoría de los patógenos emergentes se propagan a los humanos otros mamíferos no humanos. Por último, identificamos formas proactivas para que la comunidad mastozoológica se involucre con el Convenio sobre la Diversidad Biológica y el Protocolo de Nagoya mediante el intercambio proactivo de beneficios no monetarios y el trabajo con los museos locales de historia natural. El aprovechamiento de las sociedades científicas internacionales para comunicar a los formuladores de políticas las necesidades de la comunidad científica que trabaja en la investigación no comercial de la biodiversidad, será fundamental para garantizar que se negocien los ajustes necesarios para este tipo de investigación.
A Convenção sobre Diversidade Biológica e o Protocolo de Nagoya sobre Acesso e Repartição de Benefícios fornecem uma estrutura legal internacional que visa prevenir a apropriação indevida dos recursos genéticos de um país, e garantir a distribuição justa e equitativa dos benefícios decorrentes de seu uso. A legislação foi negociada por demanda de países de baixa renda e com rica biodiversidade para garantir que os benefícios derivados da pesquisa e desenvolvimento de recursos genéticos dentro de suas jurisdições fossem repartidos de forma equitativa e pudessem, assim, incentivar a conservação e o uso sustentável da biodiversidade. Apesar das boas intenções a rápida adoção de medidas de acesso e repartição de benefícios em nível nacional, muitas vezes sem planejamento estratégico participativo, tem dificultado a pesquisa genética não comercial colaborativa internacional, com consequências contraproducentes para a conservação da biodiversidade e uso sustentável. Descrevemos como a implementação atual da Convenção da Diversidade Biológica e do Protocolo de Nagoya afeta a pesquisa não comercial, como a conduzida em muitas disciplinas da biologia, incluindo a mastozoologia. Usamos um estudo de caso do Brasil, um dos primeiros a adotar legislação específica, para ilustrar alguns desafios atuais e destacar consequências para a pesquisa de patógenos emergentes e para a saúde pública. A maioria dos patógenos emergentes coloniza ou pula para humanos a partir de mamíferos não humanos, mas a pesquisa não comercial em doenças zoonóticas é complicada por potenciais aplicações comerciais. Por fim, sugerimos formas de ação proativas para que a comunidade mastozoológica possa se engajar com a Convenção sobre Diversidade Biológica e o Protocolo de Nagoya, por meio do compartilhamento de benefícios não monetários, e a partir do trabalho com coleções de história natural locais. Aproveitar as sociedades científicas internacionais para transmitir as necessidades da pesquisa básica em biodiversidade aos formuladores de políticas será fundamental para garantir que condições apropriadas sejam negociadas para estudos não comerciais.